O que voçê achou do blog?

quinta-feira, 17 de março de 2011

Mentira

Mentira é uma declaração feita por alguém que acredita ou suspeita que ela seja falsa, na expectativa de que os ouvintes ou leitores possam acreditar nela. Portanto uma declaração verdadeira pode ser uma mentira se o falante acredita que ela seja falsa; e histórias de ficção, embora falsas, não são mentiras. Dependendo das definições, uma mentira pode ser uma declaração falsa genuína ou uma verdade seletiva, uma mentira por omissão, ou mesmo a verdade se a intenção é enganar ou causar uma ação que não é do interesse do ouvinte. “Mentir” é contar uma mentira. Uma pessoa que conta uma mentira, em especial uma pessoa que conta mentiras com freqüência, é um “mentiroso”.


Moralidade da mentira


Mentir é contra os padrões morais de muitas pessoas e é tido como um pecado em muitas religiões. As tradições éticas e filósofos estão divididas quanto a se uma mentira é alguma situação permissível Platão disse sim, enquanto Aristóteles, Santo Agostinho e Kant disseram não.
Mentir de uma maneira que piore um conflito em vez de diminuí-lo, ou que se vise tirar proveito deste conflito, é normalmente considerado como algo antiético.
Existem pessoas que afirmam que é com freqüência mais fácil fazer as pessoas acreditarem numa Grande Mentira dita muitas vezes, do que numa pequena verdade dita apenas uma vez. Esta frase foi proferida pelo Minístro da Propaganda Alemã Joseph Goebbels no Terceiro Reich.
A mentira torna-se uma sátira com propósitos humorísticos quando deixa explícita pelos excessos na fala e o tom jocoso que de fato é uma mentira, nestes casos é com freqüência tratada como não sendo imoral e é bastante praticada por humoristas, comediantes, escritores e poetas.



Etiqueta da Mentira



A etiqueta é bastante preocupada com as questões da mentira, atribuição da culpa e hipocrisia coisas que com freqüência são menosprezadas na ética mas de grande utilidade na sociedade:
As razões morais para se tolerar mentiras têm a ver em sua maior parte em evitar conflitos. Um código ético irá com freqüência especificar quando a verdade é necessária e quando não é. Em tribunais, por exemplo, o processo antagônico e padrão de evidência que é aplicado restringe as perguntas de maneira que a necessidade da testemunha mentir é reduzida de maneira que a verdade quanto a questão em julgamento supostamente será revelada com mais facilidade.
A necessidade de mentir é reconhecida pelo termo “mentira social” onde a mentira é inofensiva, e há circunstâncias onde existe uma expectativa de se ser menos do que totalmente honesto devido a necessidade ou pragmatismo. As mentiras podem ser divididas em classes ofensivas ou mal intencionadas, inofensivas e jocosas, do qual apenas a primeira classe é séria (O catolicismo classifica a primeira como pecado mortal mas também condena as outras como veniais).
Há alguns tipos de mentiras que são consideradas aceitáveis, desejáveis, ou mesmo obrigatórias, devido a convenção social. Tipos de mentiras convencionais incluem:
• uso de eufemismos para evitar a menção explícita de algo desagradável;
• perguntas insinceras sobre a saúde de uma pessoa pouco conhecida;
• afirmação de boa saúde em resposta a uma pergunta insincera (os inquiridores com freqüência ficam bastante desconcertados por qualquer outra coisa que não a resposta positiva mais breve possível);
• desculpas para evitar ou encerrar um encontro social indesejado;
• garantia de que um encontro social é desejado ou foi agradável;
• dizer a uma pessoa moribunda o que quer que ela queira ouvir;
• supressão de uma quebra de tabu.
A maioria das prostitutas participa de tais mentiras convencionais, e não aplicam a desaprovação moral costumeira em relação as mentiras em tais situações. Mentiras convencionais são vistas como uma categoria menor de mentira, semelhante as mentiras sociais. No entanto, uma minoria de pessoas as vê como mentiras maliciosas.

Psicologia da Mentira


A capacidade dos hominídeos de mentir é percebida cedo e quase universalmente no desenvolvimento humano e estudos de linguagem com pongídeos. Uma famosa mentira do último grupo foi quando Koko, a gorila, confrontada por seus treinadores depois de uma explosão de raiva no qual ela arrancou uma pia de aço do lugar onde ela estava presa, sinalizou na Língua de Sinais Americana, "o gato fez isso," apontando para seu pequeno gato. Não está claro se isso foi uma piada ou uma tentativa genuína de culpar seu pequeno bicho de estimação.
A psicologia evolucionária está preocupada com a teoria da mente que as pessoas empregam para simular a reação de outra a sua história e determinar se uma mentira será verossímil. O marco mais comumente citado na ascensão disso, o que é conhecido como inteligência maquiavélica, ocorre na idade humana de cerca de quatro anos e meio, quando as crianças começam a ser capazes de mentir de maneira convincente. Antes disso, elas parecem ser incapazes de compreender que todo mundo não tem a mesma visão dos eventos que elas têm e parecem presumir que há apenas um ponto de vista o seu próprio que precisa ser integrado a qualquer história.



Sociologia e linguística da Mentira



A mentira e a atribuição de culpa são tão básicas a sociedade que é difícil estudá-las de maneira formal. George Lakoff, na crítica de certas afirmações que George W. Bush fez antes da invasão do Iraque de 2003, observa que elas são mentiras ou meros exageros, declarações desorientadoras, enganos, excessos retóricos e assim por diante? Os lingüistas estudam tais assuntos. A descoberta mais surpreendente é que, para se considerar se uma declaração é uma mentira, a consideração menos importante para a maioria das pessoas é se ela é verdadeira! As considerações mais importantes são: Ele acreditava nisso? Ele tinha intenção de enganar? Ele estava tentando ganhar alguma vantagem ou prejudicar alguém? Essa é uma questão séria ou trivial? É “apenas” uma questão de retórica política? — A maioria das pessoas irá conceder que, mesmo que a declaração seja falsa, se ele acreditava nela, não estava tentando enganar, e não estava tentando ganhar vantagem ou prejudicar ninguém, então não houve mentira. Se foi uma mentira a serviço de uma boa causa, então foi uma mentira social. Se foi baseada em informações falhas, então foi um erro honesto. Se estava lá apenas para ênfase, então foi um exagero.”
Essas desculpas figuram entre as defesas da administração. A boa causa: liberar o Iraque. A informação falha: da CIA. A ênfase: o entusiasmo por uma grande causa. Embora haja evidência de que o Presidente e seus conselheiros sabiam que a informação era falsa, eles podem rechaçar o uso da palavra com M. As falsidades foram reveladas e elas, em si mesmas, não importam muito para a maioria das pessoas.


O filósofo Leo Strauss, que teve uma grande influência sobre várias personalidades no Projeto para o Novo Século Americano que dominou a administração durante esse período, estressou a necessidade de mentir a fim de ocultar uma posição estratégica, ou para auxiliar a diplomacia. Da mesma forma personalidades anteriores na filosofia política de Nicolau Maquiavel a “nobre mentira” de Platão.
Parece extremamente improvável que a mentira seja algum dia inteiramente eliminada da política ou da diplomacia, da mesma forma que não possível removê-la da guerra que essas atividades são, em última instâncias, criadas para ajudar a impedir de ocorrer. Mentiras e confiança


Uma razão para que a mentira possa persistir como uma estratégia em ambientes sociais é que não é a comparação dos fatos contra alguma noção de verdade, mas em vez disso, a avaliação de se uma traição da confiança aconteceu ou não, que determina a resposta a uma mentira.
No caso da Guerra com o Iraque, por exemplo, o fato de que a mentira agravou um conflito poderia ter representado uma séria quebra da confiança e traição daqueles que iriam sofrer no conflito. No entanto, qualquer um que aceita como verdadeira a afirmativa de que o regime em vigor era uma ameaça “inevitável” a aqueles que pereceram o combatendo, ou aqueles cujas vidas estão em risco como conseqüência da invasão, teria uma probabilidade muito menor de considerar agravar o conflito no momento mais conveniente ser qualquer tipo de traição. A perspectiva do bom senso conservador com freqüência se baseia nesse tipo de suposição de certeza. Mas se conflitos que são agravados são escolhidos devido a alguma ideologia, é difícil ver como isso difere da simples lógica de “o poder torna certo”.


Mentiras Durante a Infância



As mentiras começam cedo. Crianças pequenas aprendem pela experiência que declarar uma inverdade pode evitar punições por má ações, antes de desenvolverem a teoria da mente necessária para entender porque funciona. De maneira complementar, existem aqueles que acreditam que as crianças mentem por insegurança, e por não compreender a gravidade dos seus atos "escapam da responsabilidade apelando para a mentira". Nesse estágio do desenvolvimento, as crianças as vezes contam mentiras fantásticas e inacreditáveis, parecidas com a mentira de Koko, a gorila discutida anteriormente, porque eles não possuem o sistema de referência conceitual para julgar se uma declaração é verossímil ou mesmo entender o conceito de verossimilhança.


Quando a criança primeiro aprende como a mentira funciona, naturalmente elas não possuem o entendimento moral para evitar fazer isso. É necessário anos observando as pessoas mentirem e o resultado das mentiras para desenvolver um entendimento adequado. A interferência da família também é imprescindível para que a criança compreenda através de bons exemplos a forma correta de agir.


A propensão a mentir varia muito entre as crianças, com algumas fazendo isso de maneira costumeira e outras sendo com freqüência honestas. Os hábitos em relação a isso mudam normalmente até o início da idade adulta. Nos casos em que esta mudança não ocorre, a psicologia os definem como adultos no estágio de infância psicológica.
Alguns vêem que as crianças - como um todo - têm maior tendência a mentir do que os adultos. Outros defendem que a quantidade de mentiras permanece o mesmo, mas os adultos mentem sobre coisas diferentes. Com certeza a mentira de adultos costuma ser mais sofisticada, e de conseqüências maiores do que as contadas por crianças. Boa parte desse julgamento depende se a pessoa conta inverdades diplomáticas, insinceridade social, retórica política e outros comportamentos adultos que são tidos como mentiras.




Detecção da Mentira





A questão de se as mentiras podem ser detectadas através de meios não-verbais é assunto de particular controvérsia.
• Polígrafos são máquinas de detecção de mentiras que medem o estresse fisiológico que um entrevistado sente em várias medidas enquanto dá declarações ou responde perguntas. Afirma-se que picos do estresse indicam comportamento mentiroso. A precisão desse método é amplamente contestada, e em vários casos bem-conhecidos provou-se que ele foi ludibriado. No entanto, ele permanece em uso em muitas áreas.
• Vários soros da verdade foram propostos e usados durante depoimentos, embora nenhum seja considerado muito confiável. A CIA tentou descobrir um "soro da verdade" no projeto MK-ULTRA, mas foi na maior parte um fiasco.
• Microexpressões faciais foram mostradas como um método confiável de expor mentiras, de acordo com o Diogenes Project de Paul Ekman e do Psy7Faces de Armindo Freitas-Magalhães. Em outras palavras, um lampejo minúsculo da expressão facial de “perturbação”, embora difícil de ser vista para o olho destreinado, pode indicar quando a pessoa está mentindo.
Mais recentemente, neurocientistas descobriram que a mentira ativa estruturas do cérebro completamente diferentes durante exames de tomografia por ressonância magnética, o que pode levar a um método mais preciso (embora não prático) de detecção de mentiras.


O Quinze (Rachel de Queiroz)

O quinze retrata a história de um povo que sofre com a seca, dentre essas pessoas a Conceição. Moça nova que vem passa suas férias junto de sua avó Dona Inácia no Logradouro perto de Quixadá, certa vez que foi para lá presenciou a seca que estava castigando aquele lugar. Sua avó e seus parentes lutavam para sustentar as últimas criações, mas de nada adiantava, pois tudo iria morrer de fome por causa da seca. Ao piorar a situação Conceição convenceu Dona Inácia de ir com ela e fica um tempo lá na sua casa até as coisas melhorarem.


Mas não foi só Dona Inácia que estava perdendo o gado, Vicente primo de Conceição ainda lutava par conseguir que o seu não morresse, pois ainda acreditara que, mas dia o menos dia ia chover. Muitas pessoas foram demitidas por causa da seca, pois como não haverá mais gado pra cuidar não se precisava mais de pessoas para cuidar dele, Chico Bento foi um desses que foram demitidos, com família grande foi à procura no Ceará de emprego, pois ali não tinha mais como sustentar sua família. Então foi primeiro, tentou ir de trem só que, não conseguiu as passagens, então decidiu ir a pé, para a viagem vendeu umas rezes que tinha para Vicente em troca de uma mula para que pudesse o acompanhar e levar suas coisas nessa longa jornada.


No início a seca o castigava muito os meninos não agüentavam de tanta sede e fome que sentiam. A fome era tanta que Josias filho de Chico Bento mais Cordulina sua mulher, quando estavam passando perto de uma casa de farinha comeu uma mandioca crua, sem saber que aquilo era um veneno, que ocasionou a sua morte, Mocinha cunhada dele teve que ficar na casa de uma mulher no meio do caminho. Para não ter que sofrer mais, mas não ficou muito tempo, pois a mulher só fazia reclamações até que um dia que ela não agüentou e foi embora.


Outra vez quando procuravam alguma coisa pra comer, acharam uma ovelha, então mataram e trataram dela, mas quando estavam acabando de tratar um homem apareceu e tomou a ovelha deles, pois ela era dele e Chico Bento não tinha o direito de matar ela disse o homem. Chico Bento morrendo de fome suplicou ao moço que já que ela estava morta desse um pouco dela para ele e sua família, mas o homem com raiva só fez pegar as tripas do animal e jogá-las no chão dizendo que eles só mereciam a quilo.


Foi difícil essa trajetória deles cheia de dificuldades, ainda por cima morte de seu filho, o outro perdido no mundo, além de outras coisas. Enquanto isso Conceição toda vez que saia da escola passava pelo campo de concentração para ajudar os retirantes fugidos da seca. Lá ela achou muitos conhecidos vindos do Quixadá, sem contar a visita de Vicente seu primo por quem à moça tem certa paixão, foi a casa dela ver como ela estava, e também ver Dona Inácia que foi para lá por causa da seca.
Certo dia ao chegar, ao Campo de Concentração, Conceição avistará Chico Bento seu compadre, quase não reconhecendo por causa de sua aparência, perguntou logo por seu afilhado, mas quando o viu ficou assustada, pois o menino parecia estar quase morto. Então Conceição disse a ela que a criança iria morrer se não fosse ao médico logo só que ai Cordulina disse que não tinha condições de cuidar do filho.



Então Conceição falou com eles e disse que como madrinha queria ficar com ele, já que ela poderia cuidar dele. Chico conversou com Cordulina e disse que era melhor entregar o filho a madrinha do que deixá-lo morrer. Então ela ficou com Duquinha o filho deles e cuidou dele, até que ele melhorou e ficou uma criança saudável de novo.
Depois de muito tempo chegou à chuva então Dona Inácia tratou de ir embora pra casa cuidar de suas coisas. A irmã de Vicente foi que se casou, no fim do ano, e ao chegar às férias de Conceição ela foi passá-las de novo com sua avó voltando a ser tudo como era antes da seca, que dizer nem tudo, pois agora Conceição tinha Duquinha para acompanhá-la.

Revolução Francesa

Introdução



Nesse trabalho vamos ver tudo sobre a Revolução Francesa. Que cabe definir o perfil ideológico desses movimentos, por seu caráter liberal e democrático. Que para muitos historiadores, a Revolução Francesa faz parte de um movimento revolucionário global, atlântico ou ocidental, que começa nos Estados Unidos em 1776, atinge Inglaterra, Irlanda, Holanda, Bélgica, Itália, Alemanha, Suíça e, em 1789, culmina na França com violência maior.
Também vamos ver a situação econômica da França que era crítica. E a maioria da renda vinha da agricultura, onde as técnicas eram atrasadas em relação ao consumo do país. Que a população formava uma sociedade de estamentos (formas de estar), resquício da Idade Média.
Vamos saber que já se percebia uma divisão de classes. Que o clero, com 120 000 religiosos, dividia-se em alto clero (bispos e abades com nível de nobreza) e baixo clero (padres e vigários de baixa condição); era o primeiro estado. Que a nobreza constituía o segundo estado, com 350 000 membros; os palacianos viviam de pensões reais e usufruíam de cargos públicos; os provinciais vi¬viam no campo, na penúria. Que a nobreza de toga, constituída de gente oriunda da burguesia, comprava seus cargos.
Vamos ver que a burguesia se fortaleceu e passou a pretender o poder político e a discutir os privilégios da nobreza. Os camponeses possuidores de terras queriam libertar-se das obrigações feudais devi¬das aos senhores. Dos 25 milhões de franceses, 20 milhões viviam no campo.







Revolução Francesa



A Revolução Inglesa do século XVII marca o início da Era das Revoluções Burguesas, na medi¬da em que cria condições para o desenvolvimento acelerado do capitalismo. A Revolução Francesa cabe definir o perfil ideológico desses movimentos, por seu caráter liberal e democrático.
Para muitos historiadores, a Revolução Francesa faz parte de um movimento revolucionário global, atlântico ou ocidental, que começa nos Estados Unidos em 1776, atinge Inglaterra, Irlanda, Holanda, Bélgica, Itália, Alemanha, Suíça e, em 1789, culmina na França com violência maior. O movimento passa a repercutir em outros países europeus e volta à França em 1830 e 1848. Há traços comuns em todos esses movimentos, mas a Revolução Francesa tem identidade própria, manifestada na tomada do poder pela burguesia, na participação de camponeses e artesãos, na superação das instituições feudais do Antigo Regime e na preparação da França para caminhar rumo ao capitalismo industrial.




A Economia




A situação econômica da França era crítica. A maioria da renda vinha da agricultura, onde as técnicas eram atrasadas em relação ao consumo do país. Dos 26 milhões de habitantes, 20 milhões viviam no campo em condições de vida extremamente precárias. Uma parte dos camponeses estava ainda sob o regime de servidão.
Um comerciante, para transportar suas mercadorias de um lado para outro do país, teria que passar pelas barreiras alfandegárias das propriedades feudais, pagando altíssimos impostos, o que impedia os comerciantes de venderem livremente suas mercadorias.
Para piorar a situação, parece que ate a natureza ajudou a revolução: entre os anos de 1784 a 1785 houve inundações e secas alienadamente, fazendo com que os preços dos produtos ora subissem, não dando condições para que os pobres comprassem, ora descessem, levando alguns pequenos proprietários à falência.
A situação da indústria francesa não era melhor, pois parte dela ainda estava sob o sistema rural e domestico, e as corporações (grêmios) impediam o desenvolvimento de novas técnicas. Como se não bastasse, o governo francês assinou o seguinte tratado com o governo inglês: os franceses venderiam vinhos para os ingleses, e estes venderiam panos para os franceses, sem pagar impostos, o que levou as manufaturas francesas a não suportarem a concorrência dos tecidos ingleses, entrando numa grave crise.





Antecedentes



A França era ainda um país agrário em fins do século XVIII. Novas técnicas de cultivo e novos produtos melhoraram a alimentação, e a população aumentou. O início de industrialização já permitia a redução de preços de alguns produtos, estimulando o consumo.
A burguesia se fortaleceu e passou a pretender o poder político e a discutir os privilégios da nobreza. Os camponeses possuidores de terras queriam libertar-se das obrigações feudais devi¬das aos senhores. Dos 25 milhões de franceses, 20 milhões viviam no campo. A população formava uma sociedade de estamentos (formas de estar), resquício da Idade Média. Mas já se percebia uma divisão de classes. O clero, com 120 000 religiosos, dividia-se em alto clero (bispos e abades com nível de nobreza) e baixo clero (padres e vigários de baixa condição); era o primeiro estado. A nobreza constituía o segundo estado, com 350 000 membros; os palacianos viviam de pensões reais e usufruíam de cargos públicos; os provinciais vi¬viam no campo, na penúria. A nobreza de toga, constituída de gente oriunda da burguesia, comprava seus cargos. O terceiro estado compreendia 98% da população: alta burguesia, composta por banqueiros, financistas e grandes empresários; média burguesia, formada pelos profissionais liberais, os médicos, dentistas, professores, advogados e outros; pequena burguesia, os artesãos, lojistas; e o povo, camada social heterogênea de artesãos, aprendizes e proletários. As classes populares rurais completavam o terceiro estado; destacavam-se os servos ainda em condição feudal (uns quatro milhões); mas havia camponeses livres e semilivres.
O terceiro estado arcava com o peso de impostos e contribuições para o rei, o clero e a nobreza. Os privilegiados tinham isenção tributária. A principal reivindicação do terceiro esta-do era a abolição dos privilégios e a instauração da igualdade civil.
No plano político, a revolução resultou do absolutismo monárquico e suas injustiças. O rei monopolizava a administração; concedia privilégios; esbanjava luxo; controlava tribunais; e condenava à prisão na odiada fortaleza da Bastilha, sem julgamento. Incapaz de bem dirigir a economia, era um entrave ao desenvolvimento do capitalismo.
O Estado não tinha uma máquina capaz dê captar os impostos, cobrados por arrecadadores particulares, quê espoliavam o terceiro estado. O déficit do orçamento sê avolumava. Na época da revolução, a dívida externa chegava a 5 bilhões de libras, enquanto o meio circulante não passava da metade. Os filósofos iluministas denunciaram a situação. Formavam-se clubes para ler seus livros. A burguesia tomava pé dos problemas ê buscava conscientizar a massa, para obter-lhe o apoio.
As condições estavam postas; faltava uma conjuntura favorável para precipitar a revolução.





Conclusão




Conclui que a que Revolução Francesa foi uma revolução que começa nos Estados Unidos e que atingiu a Inglaterra, Irlanda, Holanda, Bélgica, Itália, Alemanha e Suíça e culmina na França.

Conclui que a economia era critica, e a maioria da renda vinha da agricultura, e as técnicas eram atrasadas em relação o país, que uma parte dos camponeses estava ainda sob o regime de servidão. Que para piorar a natureza ajudou na revolução causando secas e inundações e fazendo com que os preços dos produtos subissem.

Conclui como era o tratado do governo francês com o governo inglês, que tinha a função deles trocarem mercadorias sem pagar impostos, mas não deu certo e, além disso, o tratado não deu certo ocasionou numa grave crise.

Conclui que em XVII a França ainda era um país agrário, e que com novas técnicas de cultivos e novos produtos melhoraram a alimentação e a população aumentou. Com isso deu-se o inicio da industrialização que já permitia a redução de preços de alguns produtos, estimulando o consumo.

Conclui que eles tinham uma divisão de classes: O primeiro estado era o clero que o governava e dividia-se em alto clero (bispos e abades com nível de nobreza) e baixo clero (padres e vigários de baixa condição). O segundo estado era a nobreza que o governava dividia-se em palacinos que viviam de pensões reais e usufruíam de cargos públicos e os provinciais viviam no campo, na penúria. O terceiro estado era composta pela: Alta burguesia, composta por banqueiros, financistas e grandes empresários; Média burguesia formada pelos profissionais liberais, os médicos, dentistas, professores, advogados e outros; Pequena burguesia, os artesões, lojistas; E o povo, camada social heterogênea de artesãos, aprendizes e proletários.






América Platina

Área da América platina


A bacia do Prata ou Platina, área drenada pelos rios Paraná, Paraguai e Uruguai, é um dos principais conjuntos fluviais do mundo e o segundo maior da América do Sul, superado apenas pela bacia Amazônica. Com mais de 2,5 milhões de km2, ocupa cerca de 20% do território sul-americano e abrange, além do Brasil, áreas de outros quatros países da América do Sul: Argentina, Paraguai, Uruguai e, em escala bem mais reduzida, a Bolívia. Este último país, dado suas condições histórico-geográficas, é considerado tradicionalmente um país andino.

Os três principais cursos fluviais formadores da bacia, nascem em território brasileiro. O eixo principal da bacia tem, grosseiramente, sentido norte-sul e as águas de todo o conjunto convergem para o Atlântico, desaguando no estuário do Prata, junto à Buenos Aires e Montevidéu. Os territórios de Brasil e Argentina, os dois mais extensos países do conjunto, abrigam cerca de 70% da superfície total da bacia.

As amplas áreas da Bacia Platina compreendem quatro domínios morfoclimáticos, além de áreas de transição entre eles. No alto vale do rio Paraguai e em algumas áreas do curso superior dos rios formadores do Paraná, especialmente o centro-oeste de São Paulo, localiza-se o domínio dos mares de morros, originariamente recobertos pela floresta tropical, hoje, quase totalmente devastada pela intensa e desregrada ocupação humana.

Porções do médio vale do rio Paraná e do curso superior do rio Uruguai apresentam-se como o domínio dos planaltos subtropicais recobertos originalmente por matas de araucária, hoje quase totalmente devastadas. Por fim, em áreas do baixo curso do Paraná e do médio e baixo vales do Uruguai, aparecem as pradarias subtropicais e temperadas, conhecidas genericamente como Pampas. Dentre as extensas áreas de transição que separam os vários domínios, destaca-se o Pantanal Matogrossense , cujo prolongamento para a porção setentrional da Argentina, ocidental do Paraguai e meridional da Bolívia forma a região conhecida como Chaco.



Problemas sociais e Políticos
da América Platina




Durante muito tempo, as áreas da bacia Platina foram focos de tensão geopolítica. Na época colonial, ela foi palco dos interesses geopolíticos antagônicos de portugueses e espanhóis. A partir do século XIX, as tensões passaram a ser entre os novos Estados independentes, cujas fronteiras políticas não se encontravam totalmente reconhecidas.

Especialmente Brasil e Argentina viveram fases de conturbado relacionamento político e diplomático, em função dos mitos de hegemonia regional que ambos desenvolveram. Os mitos argentinos estavam baseados sobre ideologias de caráter racial. A grande onda migratória da segunda metade do século XIX, fez efetivamente desaparecer a base mestiça (e ameríndia) da população do Pampa argentino.

Valorizando e alardeando a condição de país eminentemente formado por populações brancas, setores significativos da elite argentina desenvolveram idéias de superioridade civilizacional diante de seus vizinhos sul-americanos. Julgavam os líderes argentinos que apenas um país com essas características étnicas poderia dialogar de igual para igual com as potências “brancas” da Europa e com os Estados Unidos.

Por seu turno, os mitos brasileiros tinham como referência a grandeza, riqueza e potencialidade do território. Um país de rios imensos, florestas fantásticas e tamanho colossal só poderia ter um destino semelhante aos seus atributos físicos.


Recentemente, as bases do relacionamento entre Brasil e Argentina foram reconstruídas, com ênfase na cooperação. A crise econômica dos anos 1980 – a chamada “década perdida” da América Latina - e a globalização da economia mundial condicionaram mudanças nas posturas diplomáticas dos dois países. Não há dúvida também que a redemocratização dos dois países, expressas nas eleições presidenciais de 1983 na Argentina e pela volta dos civis ao poder no Brasil, em 1984, foi mais um fator a impulsionar esse processo.


Sociedade da Argentina

Ainda quando a imigração de massas foi um componente importante na

sociedade argentina, as conseqüências não foram e não podiam ser as esperadas.

Na medida em que as oligarquias se apropriavam das melhores terras e deixavam aos

imigrantes algumas poucas terras e todo o trabalho, o resultado devia ser diferente. Se

muitos imigrantes se afixaram no setor rural, a maioria dos recém-chegados optou pelas

cidades, passando a conformar a classe trabalhadora, um novo grupo social que não

estava nos planos dos fundadores.

A saída foi aceitar a presença dos imigrantes, agora como trabalhadores, e tentar transformá-los em cidadãos antes que eles se organizassem

de alguma outra forma. As conseqüências não desejadas da imigração levaram à

retificação dos projetos iniciais da classe dominante, que se perguntavam sobre a

melhor forma de lidar com esse grupo de recém-chegados.



Sociedade do Uruguai

A sociedade é formada essencialmente por brancos, que até hoje cultiva hábitos trazidos velha Europa, principalmente da Itália, como o consumo de apetitosas massas e excelentes vinhos.




Sociedade do Paraguai

Na sociedade do Paraguai existe hoje uma corrente migratória brasileira sulista que tem ocupado a parte oriental do Paraguai, incrementando ali o cultivo de soja e a pecuária bovina.

Vitaminas

As vitaminas são substâncias orgânicas, presentes em pequena quantidade nos alimentos naturais, essenciais para o metabolismo normal e cuja carência na dieta pode causar doenças.


Não podem ser sintetizadas pelo homem, pelo menos em quantidades apreciáveis. A deficiência de vitaminas é chamada de hipovitaminose ou avitaminose. O excesso também pode trazer problemas, nos casos das vitaminas liposolúveis, de mais difícil eliminação, e é chamado de hipervitaminose. Atualmente é reconhecido que os Seres humanos necessitam de 13 vitaminas diferentes.



O nome vitamina foi criado pelo bioquímico polonês Casimir Funk em 1912, baseado na palavra latina vita (vida) e no sufixo -amina (aminas vitais ou aminas da vida). Foi usado inicialmente para descrever estas substâncias do grupo funcional amina, pois naquele tempo pensava-se que todas as vitaminas eram aminas. Apesar do erro, o nome manteve-se.




As vitaminas podem ser classificadas em dois grupos de acordo com sua solubilidade. Quando solúveis em gorduras, são agrupadas como vitaminas lipossolúveis e sua absorção é feita junto à da gordura, podendo acumular-se no organismo alcançando níveis tóxicos. São as vitaminas A, D, E e K. Já as vitaminas solúveis em água são chamadas de hidrossolúveis e consistem nas vitaminas presentes no complexo B e a vitamina C. Essas não são acumuladas em altas doses no organismo, sendo eliminada pela urina. Por isso se necessita de uma ingestão quase diária para a reposição dessas vitaminas. Algumas vitaminas do Complexo B podem ser encontradas como co-fatores de enzimas, desempenhando a função de coenzimas.




Apesar de precisarem ser consumidas em pequenas quantidades, se houver deficiência de algumas vitaminas, estas podem provocar doenças específicas, como: beribéri, escorbuto, raquitismo e xeroftalmia.




São micronutrientes necessários ao organismo, que são ingeridos em pequenas quantidades numa variedade extensa de suas funções. Geralmente não podem ser produzidas pelo nosso organismo, portanto devem estar presentes diariamente em nossa alimentação


Também são substâncias orgânicas necessárias em pequenas quantidades como coenzimas ou enzimas, em processos metabólicos distintos que são fundamentais para o funcionamento normal do organismo. Em condições normais, o seu aporte ao organismo faz-se, basicamente, através da ingestão de alimentos. Porém, existem situações em que os requisitos vitamínicos não são supridos e, logo, justificam a sua utilização terapêutica.




Vitamina A


Estudos mais recentes vêm mostrando que a vitamina A age como antioxidante (combate os radicais livres que aceleram o envelhecimento e estão associados a algumas doenças). Porém, recomenda-se cautela no uso de vitamina A, mediante o uso de megadoses por exemplo, uma vez que, em excesso, ela também é prejudicial ao organismo.

Vitamina B1


A Vitamina B1 tem as seguintes funções no organismo:


• Importante para o bom funcionamento do sistema nervoso, dos músculos e do coração.
• Auxilia as células na produção de combustível para que o corpo possa viver.
• Melhora a atitude mental e o raciocínio.


A carência desta vitamina na alimentação humana pode conduzir à avitaminose designada por beribéri.


Sinais de falta: Insônia, nervosismo, irritação, fadiga, depressão, perda de apetite e energia, dores no abdômen e no peito, sensação de agulhadas e queimação nos pés, perda do tato e da memória, problemas de concentração.
Inimigos da Vitamina B1: Álcool, café e cigarro, antiácido, barbitúricos, diuréticos, excesso de doces e açúcar, e betel.


Foi descoberto que certos peixes de rio cru, ostras cruas, e samambaias produzem uma enzima que destroi a vitamina B1.



Vitamina B2



É uma molécula da classe das vitaminas. No organismo humano, favorece o metabolismo das gorduras, açúcares e proteínas e é importante para a saúde dos olhos, pele, boca e cabelos.


A deficiência em riboflavina provoca rachaduras nos cantos da boca e nariz, estomatite, coceira e ardor nos olhos, inflamações das gengivas com sangramento, língua arroxeada, pele seca, depressão, catarata, letargia e histeria.


A riboflavina é essencial na síntese do dinucleótido de flavina-adenina (FAD), fazendo parte da estrutura desta molécula. O FAD é por isso considerado a forma biologicamente activa da riboflavina.


Vitamina B5


A vitamina B5, também conhecida como ácido pantotênico ou pantotenato (o anião correspondente ao ácido pantoténico) é uma vitamina que ajuda a controlar a capacidade de resposta do corpo ao stress e no metabolismo das proteínas, gorduras e açúcares.

Vitamina B6


A piridoxina (também conhecida como vitamina B6) favorece a respiração das células e ajuda no metabolismo das proteínas. A vitamina B6, também conhecida como piridoxina, é absorvida no intestino delgado, mas diferentemente das outras do complexo não é totalmente excretada pelos rins, ficando retida, principalmente, nos músculos.


Essa vitamina ajuda no metabolismo dos aminoácidos, sendo importante para um crescimento normal e essencial para o metabolismo do triptofano e para a conversão deste em niacina. Isto mostra a ligação que essas vitaminas tem umas com as outras.


A deficiência dessa vitamina é relativamente rara, no entanto, alguns medicamentos como a isoniazida, diminuem as concentrações plasmáticas da piridoxina.


Pessoas com quadro de alcoolismo e mulheres grávidas que apresentam pré-eclâmsia ou eclâmpsia,podem apresentar deficiência dessa vitamina.


Estudos feitos, ainda não comprovaram, totalmente, sua eficiência na tensão pré-menstrual.
Na falta da Vitamina B6 pode ocorrer: dermatite, anemia, gengivite, feridas na boca e na língua, náusea e nervosismo.



Vitamina B12


A cobalamina (ou cianocobalamina), também conhecida como vitamina B12, tem as seguintes funções no nosso organismo:


• Necessária à eritropoiese, e em parte do metabolismo dos aminoácidos e dos ácidos nucleicos;
• Possui uma função indispensável na formação do sangue;
• Necessária para uma boa manutenção do sistema nervoso.


Segundo a organização norte-americana Food and Nutrition Board, a dose diária de vitamina B12 necessária para o organismo é de 2,4 microgramas (mcg) para adultos, 1,2 mcg para crianças de até oito anos e 2,8 mcg para gestantes e mães que amamentam.


Vitamina C


O ácido ascórbico ou vitamina C (C6H8O6, ascorbato, quando na forma ionizada) é uma molécula usada na hidroxilação de várias outras em reações bioquímicas nas células. A sua principal função é a hidroxilação do colágeno, a proteína fibrilar que dá resistência aos ossos, dentes, tendões e paredes dos vasos sanguíneos.


Além disso é um poderoso antioxidante, sendo usado para transformar os radicais livres de oxigênio em formas inertes. É também usado na síntese de algumas moléculas que servem como hormônios ou neurotransmissores.


Vitamina D


A vitamina D (ou calciferol) é uma vitamina que promove a absorção de cálcio (após a exposição à luz solar), essencial para o desenvolvimento normal dos ossos e dentes. É uma vitamina lipossolúvel obtida a partir do colesterol como precursor metabólico através da luz do sol, e de fontes dietéticas. Funcionalmente, a vitamina D atua como um hormônio que mantém as concentrações de cálcio e fósforo no sangue através do aumento ou diminuição da absorção desses minerais no intestino delgado. A vitamina D também regula o metabolismo ósseo e a deposição de cálcio nos ossos.


O nome vitamina foi cunhado pelo bioquímico polonês Casimir Funk em 1912, baseado na palavra em latim vita (vida) e no sufixo -amina. Foi usado inicialmente para descrever estas substâncias do grupo funcional amina, pois naquele tempo pensava-se que todas as vitaminas eram aminas. Apesar do erro, o nome manteve-se.


A vitamina D também é muito importante para crianças, gestantes e mães que amamentam, por favorecer o crescimento e permitir a fixação de cálcio nos ossos e dentes.


Além da importância na manutenção dos níveis do cálcio no sangue e na saúde dos ossos, a vitamina D tem um papel muito importante na maioria das funções metabólicas e também nas funções musculares, cardíacas e neurológicas. A deficiência da vitamina D pode precipitar e aumentar a osteoporose em adultos e causar raquitismo, uma avitaminose, em crianças.


Vitamina E


O tocoferol é uma vitamina lipossolúvel da família da vitamina E. Ela previne o dano celular ao inibir a peroxidação lipídica, a formação de radicais livres e doenças cardiovasculares. Melhora a circulação sanguínea, regenera tecidos e é útil no tratamento de seios fibrocísticos, tensão pré-menstrual e claudicação intermitente. É sabido que é praticamente impossível obter dos alimentos as doses de vitamina E que combatem doenças cardíacas e o câncer, além de aumentar a resistência imunológica - a menos que você ingira mais de 5.000 calorias por dia, a maioria proveniente de lipídios.


Pode aliviar situações de stress, particularmente as geradas pelo oxigênio. Este tipo de vitamina atua através do bloqueio das moléculas instáveis de oxigênio singlete.


A vitamina E previne a oxidação espontânea dos elementos polinsaturados e protege, em termos funcionais, estruturas celulares importantes dos tecidos, supostamente através da inibição da peroxidação lipídica.



• Essencial para o bom funcionamento do tecido muscular;
• Necessária à formação das células sexuais.
• É vital para o sangue


Na falta desta vitamina na alimentação pode desenvolver-se a avitaminose designada por Esterilidade.


Recentemente foi constatado que uma dieta rica em vitamina E pode proteger contra o mal de Parkinson, de acordo com estudo da Universidade de Queen, no Canadá, publicado na revista Lancet Neurology.


O estudo, feito com base em oito trabalhos científicos anteriores publicados entre 1966 e 2005 e que investigaram os efeitos das vitaminas E e C e do nutriente beta caroteno, concluiu que pessoas que consomem verduras, nozes e óleos vegetais, têm probabilidade muito menor de desenvolver o mal de Parkinson.


Constatou-se que o mesmo efeito não foi verificado em relação à vitamina C e ao beta caroteno.


Vitamina K


A vitamina K denota um grupo de vitaminas lipofílicas e hidrofóbicas, que são necessárias para a modificação pós-tradicional de certas proteínas, principalmente necessárias para a coagulação do sangue.


A vitamina K2 (menaquinona, menatetrenona) é produzida normalmente pelas bactérias dos intestinos, e a sua deficiência na dieta é extremamente rara, a menos que os intestinos estejam muito danificados.

Países Andinos

CHILE



Na língua indígena, a palavra Chile significa “confins da terra”, um nome adequado para um país isolado, que tem, de um lado, a vastidão do Oceano Pacífico e, do outro, a monumental barreira natural formada pela mais longa cordilheira do planeta: os Andes.

Com 4 270 quilômetros de extensão no sentido norte-sul, distância superior à do estado de Roraima até o Rio Grande do Sul, o Chile é, no entanto, muito estreito: sua largura varia entre 90 e 400 quilômetros, no máximo.

Outros 4 mil quilômetros separam o Chile Continental da Ilha de Páscoa, localizada na Polinésia, no meio do Oceano Pacífico.

O norte do Chile, uma região muito árida (Deserto de Atacama), possui uma economia baseada na exploração de minerais, principalmente o cobre. O domínio dessa região se consolidou com a Guerra do Pacífico (1879-1884), quando os chilenos venceram a Bolívia e o Peru, tomando posse do Porto de Antofagasta.

Essa guerra foi patrocinada com recursos de companhias inglesas, que, na época, controlavam metade do comércio externo do Chile, cuja abundância de salitre (matéria-prima para fertilizantes e fabricação de pólvora) era o alvo dos interesses da Inglaterra. Com o esgotamento das reservas de salitre, o cobre passou a ser o principal produto de exportação do país, posição hoje em declínio, decorrente da crescente diversificação da economia chilena. O minério de ferro, assim como o manganês, também se concentra no norte do país.

A área central do Chile, que se estende da Grande Santiago até a cidade de Concepción, é a mais povoada e, sobretudo, a mais rica e desenvolvida do país. Santiago, cuja área metropolitana tem mais de 5 milhões de pessoas, é o grande centro financeiro, político, administrativo, industrial e comercial chileno.

Enquanto o norte do país possui uma etnia com forte influência indígena, semelhante à da Bolívia e do Peru, a área situada ao sul de Santiago é marcada pela presença de imigrantes europeus, principalmente alemães.

Apesar da diversidade climática do espaço territorial chileno, que, naturalmente, traz conseqüências na distribuição da sua população e nas atividades econômicas, o Chile tem a sua unidade na Cordilheira dos Andes, que se estende desde o extremo norte até o extremo sul do país.




COLÔMBIA



A Colômbia, cujo nome é uma homenagem a Cristóvão Colombo, possui uma localização bastante privilegiada. É o único país banhado, ao mesmo tempo, por dois oceanos, o Atlântico e o Pacífico, o que facilita as comunicações marítimas. Por essa razão, os colombianos possuem cidades portuárias no Mar do Caribe (Atlântico)-Cartagena, Barranquilla e Santa Marta - e também no Pacífico, onde se destaca o porto de Buenaventura, próximo de Cali, que está sobre a montanha.

Na Colômbia, o café foi decisivo na organização do espaço econômico e demográfico. Propiciou o surgimento de metrópoles e, como no Brasil, gerou capital que serviu para financiar as primeiras indústrias.

Portanto, São Paulo, Rio de Janeiro, Bogotá, Medellín e Cali não têm em comum apenas o fato de estarem localizadas na América do Sul. Essas cidades são o resultado da cafeicultura nas áreas de clima tropical no continente e, desempenhando a função de centros de comercialização do café, após a industrialização, consolidavam-se como metrópoles.

A economia cafeeira não somente beneficiou Medellín e Cali, cidades de montanha, cujo crescimento foi uma conseqüência da comercialização desse produto, mas também duas cidades portuárias: Barranquilla, porto fluvial na foz do Rio Madalena, e Buenaventura, localizada no Pacífico, próxima e muito ligada a Cali, para a qual serve de perto.







VENEZUELA



A Venezuela é o vizinho do Brasil, a Venezuela mantêm uma estreita relação com o nosso estado de Roraima, que chega abastecendo a energia elétrica na capital de Boa Vista.

A Venezuela é um país andino, na Venezuela existem duas cadeias montanhosas praticamente contornam o lago maracaibo que lembra um enorme anfiteatro, que se estende até Caracas; Capital da Venezuela.

Caracas é uma grande metrópole que se mordenizou a partir dos luchos obtidos com a comercialização do petróleo. Caracas tem áreas com grandes desníveis altimétrico: uma está no litoral e outra sobre o braço dos Andes.

Valência e Maracy que são cidades serranas como a capital; que são cidades, ligadas à atividade industrial.

Parquisimento está localizada numa zona agrícola; e lá apresenta vários imigrantes: Colombianos e portugueses.

Marcaibo está situada às margens do lago de mesmo nome e, segundo os irônicos venezuelanos, a vegetação dominante em torno dessa cidade são as torres de petróleo, que também está crescendo muito.

Entre 1918 a 1975, o petróleo foi explorado na Venezuela por companhias internacionais. Depois de 1975 os poços foram nacionalizados. As companhias encarregadas da atividade de refino. Outros produtos minerais exportados pelos venezuelanos são: O minério de ferro, minério de alumínio e ouro.

A mineração de ferro está sendo responsável pelo crescimento de Ciudad Bolívar, assim como de ciudade guyana, que é principal núcleo da industrial siderúrgica do país. Envolvidos com o petróleo; os venezuelanos não valorizam a atividade agrícola. Nos vales andinos, cultivam cana-de-açúcar, banana, cacau, arroz, café, milho e feijão que tem o consumo interno.

A Venezuela é um exemplo do litoral nordestino. Nela têm praias tropicais exemplo: Margarita uma ilha de grande pólo fé lazer do país.






EQUADOR



Quito a capital do equador, e uma cidade de clima frio, embora esteja perto da linha do equador. A importância cultural de Quito, com universidades e escolas, é quase tão significativa quanto a de Lima, que foi a capital geral das colônias espanholas na América do Sul.

A vida cultural e política da capital do equador contrastam com a da cidade litorânea de Guayaquil, mais fabulosa e mais rica, que possui vocação, para a atividade comercial, em conseqüência de seu porto. Guayaquil, cidade portuária é extremamente quente e também é o grande centro financeiro do país, a cidade dos banqueiros, dos industriais e dos comerciantes em geral. Em seus bairros elegantes, moram os exportadores de banana, cacau, café, açúcar, camarão e atum, assim como os grandes importadores de produtos manufaturados, destinados ao consumo e também ao mercado de Quito e de algumas cidades de porte médio situadas sobre os Andes. Outra cidade que se destaca é Cuenca. No passado, como núcleo da mineração de ouro e prata, o que lhe propiciou intensa vida cultural, desde antes da independência, equatoriana.

O relevo equatoriano e marcado por uma estreita planície no litoral do Pacífico, pela área montanhosa central e pela vasta planície a leste dos Andes, coberto pela Floresta Amazônica.

Também integra o território do Equador o arquipélago turístico de Galápagos, situado no Oceano pacífico. A partir de 1972, o petróleo se tornou a principal riqueza desse país e, até hoje lidera as sua exportações. Próximo de Guayaquil, na planície costeira, as pesquisas, até agora, revelaram um grande depósito de gás natural.





PERU



O Peru, maior país andino, está localizado onde no passado floresceu o poderoso império Inca, cuja capital da parte sul era Cuzco, hoje a maior atração turística ao lado de Machu Picchu.

Quando os espanhóis conquistaram Cuzco, demoliram várias construções incas, e as que restaram foram descaracterizadas pela fusão do estilo arquitetônico original com os elementos da cultura hispânica.

Enquanto as cidades históricas Cuzco e de Machu Picchu, Ambas sobre os Andes, consideradas patrimônio da humanidade pela Unesco, originaram-se no contexto da civilização dos incas, Lima foi fundada pelo conquistador Francisco Pizarro para ser o grande centro da administração dos espanhóis, ponto de partida para a conquista desse império indígena.

Lima, Callao, Ancón e outros centros menores formam uma das mais importantes aglomerações urbanas da costa do Pacífico no continente americano.

A grande Lima constitui, atualmente, uma região metropolitana que engloba subúrbios operários, cidades-satélites, bairros elegantes e áreas favelizadas.

Sobre a cordilheira dos Andes, encontra-se um terço da população peruana, principalmente povos indígenas, que praticam a agricultura de subsistência à base de milho, batata e trigo ou trabalhavam como operários nas minas do país,

Nos Andes, concentra-se a principal riqueza mineral, com minas de cobre, zinco, prata e ferro, produtos de exportação, ao lado da produção de farinha de peixe, algodão e açúcar.

Cuzco, renomado centro turístico, é a cidade líder da região andina. Nos seus arredores, podemos encontrar povos nativos, com rebanhos de lhamas, vicunhas, alpacas e ovelhas, sobre tudo, de lã para confecção dos indispensáveis agasalhos, já que, devido à elevada altitude, o clima é muito frio.